Reportagem

  O legado da seca histórica se intercala entre as palavras conscientização e adequação. Para moradores, comerciantes e pescadores que vivem de alguma forma do rio, houve mudanças drásticas, mas o desperdício ainda continua.

Como na cidade de Piracicaba não houve racionamento, muitos não se atentaram ainda para a crise hídrica que assola o estado desde o ano passado. 

 

  O processo de conscientização se dá entre alguns cidadãos, porém a mudança de pensamentos é lenta e capaz de causar sérios estragos.

 

  O Rio Piracicaba viveu uma seca histórica e a vazão caiu cerca de 80%, atingindo a piracema, os pontos turísticos e a cidade de Piracicaba que se viu poluída através do odor do rio. Peixes mortos, pedras e entulhos do leito do rio ficaram expostos. A situação prejudica o comércio local. Poucos dos comerciantes adotaram medidas diferentes, como é o caso do restaurante Capitão Gancho.

 

  No pós-crise hídrica, o rio voltou a se encher, não ainda como antes, mas de maneira regular para voltar à rotina de todos que de alguma forma vivem do rio. Mudanças aconteceram em todos os aspectos, porém para se garantir a qualidade e garantia da água é necessário que a mudança seja radical.